sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

hockey

Hoje vim aqui pra falar de hockey esse esporte que está entretendo as minhas noites. Sou torcedor do Anaheim Ducks, e sinceramente tá foda torcer pra eles, a defesa não é boa o bastante e o ataque deixa a desejar os goleiro Hiller e McElhinney, são  bons mas dependem da sorte deles no dia.

Teemu Selanne é simplesmente demais é o único jogador que vejo similar ao meia armador no futebol, aquele capaz de fazer a diferença, o Visnovski e o Fowler são os que vejo capaz de fazer algo diferente junto com o Bobby Ryan, mas não são especiais como o Selanne.

Três jogos ganhando pela diferença de dois gols (não que no hockey signifique algo), mas são três jogos que vejo empatar e ir pro shotout ao menos dessa vez ganhamos sem o Selanne. Mas não é bom o bastante esse técnico pelo jeito já deu seu ciclo no Anaheim, ver ele balançando a cabeça a cada gol tomado é trash.

Com esses sete jogos disputados fora de casa nesse mês vejo necessário o Anaheim fazer ao menos dez pontos para continuar na briga pelos playoffs.

Bom pessoal aproveitem que a NHL tá prestes a voltar a ser passado na ESPN, cabe a nossa torcida, pois esse esporte é demais.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Um pouco da minha Monografia

    O processo de Carolino Luiz Dias e Victorino Cenedese, na cidade de Piracicaba-SP, pode ser observado não apenas pela prática de mais um crime passional, em determinado espaço físico, por determinadas questões e motivações pessoais, mas como uma manifestação que engloba questões mais profundas do que os aspectos singulares da existência de um determinado indivíduo.

    Questões que às vezes nos passam despercebidas, enquanto existimos em nossa contemporaneidade, focados e preocupados com nossa sobrevivência, relacionamentos, problemas, sonhos e cotidiano, com a nossa existência mais especificamente. Por isso cabe à História e aos historiadores observarem, analisarem e buscarem compreender essas questões mais profundas, para ‘tentar’ explicar o homem e a sua sociedade, quando o seu presente virou história.

    Logicamente, isso não significa que todos os indivíduos do período estudado, agissem da mesma maneira e pensassem do mesmo jeito, afinal cada indivíduo possui a sua sensibilidade em enxergar o mundo que o cerca, agindo conforme suas escolhas. Porém, demonstra elementos e discussões presentes no contexto desses indivíduos, sejam por eles percebidos ou ignorados.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Noturno

   Como um morcego na madrugada, vago sem rumo, perdido no escuro e vazio de minha mente.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Realidade



A manhã alvorece junto com meus sonhos, como me dói pensar em nós, na verdade esse nós é apenas eu, por que não existe nós. Essa noite não dormi, fumo um cigarro e sinto vontade de fumar outro, controlo essa vontade e sinto uma vontade imensa como se já não tivesse fumado.

    Meus olhos querem se fechar, quero dormir, quero acordar novo, mas não quero acordar, minha mente se esvai a mais de mil quilometros por hora não consigo pensar em nada, nada fixo, a não ser pensar que não consigo pensar em nada, isto está confuso, pois é difícil escrever ao mesmo tempo que estou pensando, eu estou escrevendo todos meus pensamentos. E agora que parei, penso no que vou escrever, agora que dei um tempo pra pensar em algo para escrever.

    Então volto em você, mas não quero escrever sobre o que penso sobre você, pois sentir algo por você já é por demais um castigo, as coisas não são tão simplórias como se tudo fosse respondido pelo amor ou ódio. Nossas vidas são mais complexas que isso, e é nessa complexidade que agora às 5:00hrs não estou afim de entrar.

     Agora vejo seus olhos, senti falta deles, de poder ver o fundo vazio preenchido de minha alma, agora vejo que, a manhã alvorece junto com meus sonhos é apenas uma frase idiota para começar algo idiota, por que já não há mais sonhos quando estamos a viver isso que chamamos de realidade.
      Já cansei de seus olhos, fecho eles e saio de frente do espelho.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Lonely

As coisas estão meio confusas, algo me diz que alguma coisa ruim vai acontecer, só resta esperar!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Até que enfim

     Mês passado não deu pra postar nada, faculdade quase parada, na verdade eu tô quase parada, Delunes quase acabando e eu cada vez mais rumando ao destino comum de todo ser humano, ter uma vida monótona, trabalhar, casar, quem sabe um dia ter um filho, casa, carro, viajar uma vez por ano de férias e por aew vai.
     É incrível como a nossa vida passa rápido e se esvai, quando percebemos ela já passou, penso na morte e no fim, no futuro e no agora. Realmente faz parte, muitas coisas me incomodam na vida, coisas egoístas e altruístas.
    Mas pelo jeito a vida é assim mesmo, despertar de vez e esquecer o seu sonho

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

AaaH

Realmente Libertines é muito bom!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Holly TREE

 Aqui têm a tradução de duas músicas de uma banda que eu considero a melhor de punk rock do Brasil, mas infelizmente já acabou.

SECOND MISSION
Aqui vem sua segunda missão Orgulho de usar uma marca de cérebro novas Faz você se sentir bem? Mas nem tudo estava OK Quando sair do seu jogo Você atravessou no caminho de volta Você se lembra quando a gente sair Cotidiana? Eu sei que não é divertido erros foram feitos e eu quero     estar sozinho 
 Mas a história é legal 
 não estávamos tão errados Tente entender Não diga que eu sou triste Mas eu nem ligo A verdade é: tudo está OK e agora queixam-se "O que você gosta?" Essa é a pergunta errada para você Rodeado por perguntas que eu sou E eu não tenho palavras para dizer ontem Eu confiei em alguns amigos sim, era mais fácil de manhã

Lonely and Totally Confused

Tudo começou em 1993
quando eu conheci uma garota que morava em um lugar perto de mim
ela estava tão bom, começamos a ficar juntos
Eu pensei que seríamos felizes para sempre
mas ela pegou meu dinheiro e quebraram a minha vida
e não foi fácil, não foi tão difícil
apesar de todas aquelas coisas que eu amava
Mas eu descobri que não sou o único

Eu não sei o que pensar
só porque o filho está apaixonado
com meus amigos e também comigo

Como me sentiria com tal coisa estúpida?
Ela é tão rude por não sentir pena de mim
mesmo quebrando-me eu pensei que ela me amava A
raiva irá desenvolver-se e eu aprenderei
que nunca pode confiar nas pessoas hoje em dia
eles só pensa em poder, dinheiro sujo e os seus próprios 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

" O texto histórico como Artefato Literário" - Hayden White

Resenha Hayden White – “O Texto Histórico como Artefato Literário”.

A partir da problematização do status da narrativa histórica, status esse que White considerou despercebido pelos filósofos e historiadores, Hayden White constrói a idéia principal de seu texto, a relação da narrativa histórica com o discurso literário, ou, mas precisamente a relação “História” e “Literatura”. Para White, “houve uma relutância em considerar a narrativas históricas como aquilo que elas realmente são: ficções verbais cujos conteúdos são tanto inventados quanto descobertos e cujas formas têm mais em comum com os seus equivalentes na literatura do que com os seus correspondentes nas ciências.” (pp.98). Assim para White, apesar do escândalo entre os historiadores, o discurso histórico não se opõe radicalmente ao discurso mítico, pois o próprio discurso do historiador é formado por diferentes tipos de mitos históricos: como românticos, trágicos, irônicos.
No seu empenho em decifrar as suas fontes o historiador é capaz de criar estórias, usando a sua imaginação construtiva, a partir dessas fontes, ele age como um detetive, interpretando e dialogando com as fontes e evidências, mas essa interpretação da fonte é definida pelo tipo de estória que o historiador decide contar, seja ela uma história irônica, trágica ou mesmo uma epopéia. A partir desse ponto para White, não existe uma verdade permanente no discurso do historiador sobre uma história, nem significa que a história por ele construída seja a “pura verdade” sobre o fato, pois o historiador também está sujeito a ser julgado. Pois um mesmo evento pode ser contado de várias formas e possuírem sentidos diferentes, esse sentido é instituído pelo historiador, no seu diálogo com a fonte e na construção do sentido que ele deseja dar para a sua estória, e não significa que um historiador tenha mais conhecimento que o outro e que contam histórias diferentes sobre o seu objeto, é definido pela escolha do historiador e como ele vai contar a sua estória. Assim em sua estória, o historiador a carrega de elementos e eventos aos quais ele quer configurar o sentido de sua narrativa, para a interpretação do leitor, e este a partir do relato do historiador, identificar a qual tipo pertence este sentido, irônico, romântico, trágico, entre outros.
A diferença principal de White com outras vertentes historiográficas, se revela em que, para ele a narrativa histórica não é como se ela fosse uma maquete que revelasse as características do original. Os processos e estruturas históricos não são revelados como os originais. O historiador não deve analisar o passado criando explicações que sirvam como modelos de fatos, mas “as narrativas históricas são não apenas modelos de acontecimentos e processos passados, mas também afirmações metafóricas que sugerem uma relação de similitude entre esses acontecimentos e processos e os tipos de estória que convencionalmente utilizamos para conferir aos acontecimentos de nossas vidas significados culturalmente sancionados” (pp.105). As narrativas históricas apenas servem para descrever o acontecimento e caracterizá-lo, mas também é mediadora entre, os acontecimentos nela relatados e a estrutura do enredo, que dota de sentido o acontecimento e situações não-familiares.
De acordo com White, a relação entre História e Literatura se dá em que ambas possuem interesse mais no “real” que no “possível”, afastando a história da proximidade com as ciências naturais, pela sua falta de rigor conceitual e malogro em criar leis universais. Como a literatura, a história “se desenvolve por meio de produção de clássicos, cuja natureza é tal que não podemos invalidá-los nem negá-los, a exemplo dos principais esquemas conceituais das ciências. E é o seu caráter de não-invalidação que atesta a natureza essencialmente literária dos clássicos históricos.” (pp.106). A visão da narrativa histórica para Hayden White, é “de uma narrativa histórica como uma metáfora de longo alcance. Como estrutura simbólica, a narrativa histórica não reproduz os eventos que descreve; ela nos diz a direção em que devemos pensar acerca dos acontecimentos e carrega o nosso pensamento sobre os eventos de valências emocionais diferentes. A narrativa histórica não imagina as coisas que indica: ela traz à mente imagens das coisas que indica, tal como faz a metáfora. (...) as histórias nunca devem ser lidas como signos inequívocos dos acontecimentos que relatam, mas antes como estruturas simbólicas, metáforas de longo alcance, que “comparam” os acontecimentos nelas expostos a alguma forma com que já estamos familiarizados em nossa cultura literária “(pp.108). Partindo da idéia de White, a história deve fornecer as diretrizes capazes de levar a compreensão dos símbolos para o leitor, pois ela não fornece o ícone ou descrição do que representa, mas fornece as imagens que devemos procurar para a sua compreensão, dando sentido a conjuntos de acontecimentos passados, e a similarização desses acontecimentos passados. Sendo uso do historiador, uma linguagem culta e formal, capaz de ser interpretada e revelada ao leitor comum.
Para White a crise na Historiografia, está na tentativa da história se tornar científica e objetiva,  esquecendo assim sua maior fonte de vigor e renovação “ Ao fazer a historiografia recuar uma vez mais até a fonte sua íntima conexão com a sua base literária, não devemos estar apenas nos resguardando contra distorções simplesmente ideológicas; devemos fazê-lo no intuito de chegar àquela “teoria” da história sem a qual não se pode de maneira alguma considera - lá “disciplina” (pp.116).

Referências Bibliográficas

WHITE, Hayden . Trópicos do Discurso: Ensaios sobre a Crítica da Cultura/ Hayden White. Tradução de Alípio Correia de Franca Neto – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Haiti



    No segundo semestre de 2008, realizei um trabalho sobre a independência do Haiti, fato até então, pouco conhecido por mim, não nego que o motivo de minha inspiração para a realização desse trabalho, fora a surpresa em descobrir as riquezas do Haiti no final do século XVIII, até então uma colônia francesa com o nome de Santo Domingo, e a conquista da independência realizada por uma tropa de escravos, ou se preferir ex-escravos, liderados pelo considerado Napoleão de ébano, Toussaint Loverture e Dessalines. Capazes de infringir a primeira grande derrota das temíveis tropas napoleônicas, e sacudir os regimes escravocratas americanos.
     Em meio a um passado glorioso cujo atos heróicos de Toussaint Loverture fora homenageado com uma mensagem de Napoleão Bonaparte, reconhecendo seu erro ao enfrentar o general negro ao invés de aceitar a abolição da escravidão no Haiti. Infelizmente, essa rica e próspera ilha do Caribe, considerada a pérola das Antilhas, acabou tendo seus modos de produção e a economia arruinada pela longa guerra de independência. Após a independência, o país jamais recuperou a economia ao nível da prosperidade anterior e sofreu com constantes ditaduras sangrentas e golpes de estado, como as bizarrices sanguinolentas de Papa Doc e Baby Doc, além dos infortúnios das catástrofes naturais que assolam o país.
     Espero que dessa vez, o Haiti se reconstrua e se torne tão próspera quanto foi no passado, que resolva os problemas econômicos, miséria e a fome que assola o país, além de se estruturar politicamente, que os demais países dessa vez acabem cumprindo suas promessas e auxiliando os haitianos na construção de um país capaz de oferecer condições dignas de vida aos seus habitantes.