segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Haiti



    No segundo semestre de 2008, realizei um trabalho sobre a independência do Haiti, fato até então, pouco conhecido por mim, não nego que o motivo de minha inspiração para a realização desse trabalho, fora a surpresa em descobrir as riquezas do Haiti no final do século XVIII, até então uma colônia francesa com o nome de Santo Domingo, e a conquista da independência realizada por uma tropa de escravos, ou se preferir ex-escravos, liderados pelo considerado Napoleão de ébano, Toussaint Loverture e Dessalines. Capazes de infringir a primeira grande derrota das temíveis tropas napoleônicas, e sacudir os regimes escravocratas americanos.
     Em meio a um passado glorioso cujo atos heróicos de Toussaint Loverture fora homenageado com uma mensagem de Napoleão Bonaparte, reconhecendo seu erro ao enfrentar o general negro ao invés de aceitar a abolição da escravidão no Haiti. Infelizmente, essa rica e próspera ilha do Caribe, considerada a pérola das Antilhas, acabou tendo seus modos de produção e a economia arruinada pela longa guerra de independência. Após a independência, o país jamais recuperou a economia ao nível da prosperidade anterior e sofreu com constantes ditaduras sangrentas e golpes de estado, como as bizarrices sanguinolentas de Papa Doc e Baby Doc, além dos infortúnios das catástrofes naturais que assolam o país.
     Espero que dessa vez, o Haiti se reconstrua e se torne tão próspera quanto foi no passado, que resolva os problemas econômicos, miséria e a fome que assola o país, além de se estruturar politicamente, que os demais países dessa vez acabem cumprindo suas promessas e auxiliando os haitianos na construção de um país capaz de oferecer condições dignas de vida aos seus habitantes.

  

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